O HIV, vírus da imunodeficiência humana, segundo o Ministério da Saúde, acomete mais de 920 mil brasileiros. Esse vírus é transmitido por relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de objetos perfuro cortantes contaminados (como agulhas e alicates) e de mãe soropositiva (sem tratamento durante a gestação, parto e amamentação).
O HIV ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo das doenças. Para que você entenda melhor, as células do sistema imunológico mais atingidas são os linfócitos TCD4 +. Na prática, o vírus é capaz de alterar o DNA dessas células para fazer cópias dele mesmo. É nessa hora que ele rompe as células para atacar o organismo de forma agressiva, causando infecção generalizada. É por isso que o HIV afeta as defesas do nosso corpo.
Até esse momento um portador de HIV é identificado apenas como soropositivo, mas não necessariamente tem AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Vamos esclarecer a questão: — Se a pessoa não tratar a infecção no início (logo após a infecção), irá evoluir para AIDS.
A AIDS, por sua vez, tem sintomas distintos. Por exemplo, na fase inicial o indivíduo pode apresentar: candidíase oral; gânglios na virilha, axilas e pescoço; diarreia e febre; perda de peso corporal e transpirações noturnas. Já na fase mais aguda da doença, os sintomas são: inchaço nos gânglios linfáticos; dores musculares e nas articulações; feridas na área da boca, esôfago e órgãos genitais; faringite; sensação constante de cansaço; náuseas e vômitos e sensibilidade à luz. Essa doença é séria e leva a óbito se não tratada adequadamente. Não tem cura. O uso de cannabis medicinal pode ser uma opção para auxiliar no controle dos sintomas relacionados ao HIV.
Alguns estudos sugerem que o medicamento pode ajudar a aliviar dores crônicas, melhorar o sono, aumentar o apetite, reduzir a ansiedade e a depressão, que são comuns em pacientes com HIV. Além disso, também sugerem que a cannabis pode ajudar a melhorar a qualidade de vida e os efeitos colaterais dos medicamentos antirretrovirais.
Comments